7 de março de 2011

ELES SÃO O TRÁFEGO!

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Amigos...

A foto acima é do editorial do Jornal do Commércio de hoje, 7/2, onde a mobilidade no Recife é analisada, creio eu, pela primeira vez de forma não carrocrática. Leiam e concluam por si só! Eu apenas contrapus, via email abaixo, que o problema principal é simplesmente, restringir o tráfego de carros particulares, que foi sugerido, mas não efetivamente dito. Parece querer ser dito, quem tem alguma inteligência percebe, mas não foi dito com todas as letras! E ainda questionam a mudança para a bicicleta, sobre "quem vai querer mesmo trocar o carro pela bicicleta"?! Então, para não deixar passar a oportunidade, sugiro a todos que leiam e se manifestem junto ao mesmo email cartas@jc.com.br.

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EMAIL ENVIADO AO cartas@jc.com.br no dia 7/2, 9:20 da manhã!
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Editorial de Mobilidade

O editorial da edição de 7/2 foi muito feliz em delinear o problema do trânsito no Recife. Pecou apenas por não propor que o poder público restrinja efetivamente o automóvel particular como alternativa de transporte individual. Enquanto a prefeitura investe em mais avenidas, vias, elevados e pontes, que visam a facilitar o tráfego dos carros, a mobilidade no Recife só vai piorar. Construir elevados para os ônibus ajuda, mas não é uma proposta sustentável, porque libera espaço para mais carros nas avenidas contempladas e atrai ainda mais carros para elas. O problema de mobilidade talvez não exista mais quando retirarmos os carros da equação. A prefeitura poderia criar áreas em que o uso do carro particular fosse totalmente impedido, obrigando os cidadãos a deixa-los em casa e usar o transporte público, ou dotando a cidade de estacionamentos periféricos e linhas confortáveis para atende-los. O fluxo do transporte público seria otimizado facilmente, reduzindo o tempo das viagens e o desconforto das longas esperas, reduzindo os custos e aumentando a capacidade de investimento das empresas em mais conforto nas linhas. Ciclofaixas e paraciclos poderiam ser implantados, compartilhando as ruas e proporcionando uma alternativa de transporte adicional. Empresas poderiam receber estímulos quando dotassem suas sedes de bicicletários, armários e chuveiros para ciclistas, via redução do ISS ou do IPTU. Novos negócios, como bicicletários particulares com todos os serviços e sistemas de aluguel de bicicletas públicas, poderiam ser explorados em toda a cidade. E tudo seria apenas uma questão de adaptação da população a nova situação, o que já aconteceu quando a prefeitura ordenou o tráfego na Conde da Boa Vista e na Dantas Barreto. Seria criadas as condições para que os motoristas entenderem que eles não ficam presos no tráfego, eles são o tráfego!

Rogério Leite
PEDALANDO & OLHANDO
contato.rl@gmail.com

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Original ROGÉRIO LEITE @ 2010