29 de dezembro de 2013

QUE 2014...


Amigos...

 No vídeo acima, a cidade de Amsterdam hoje e ontem. Mesmo que você não entenda o inglês, as imagens falam por si. Era assim uma RECIFE, umas décadas atrás. E hoje é outra coisa.

Que em 2014, todos nós estejamos ainda mais ativos para chegarmos a ser a AMSTERDAM DO BRASIL. Sem metas ambiciosas, não chegamos a lugar algum!

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26 de dezembro de 2013

ANJOS...


Anjos existem... não acreditem em quem negar isso!

Amigos...

Existem experiências na vida que não são facilmente descritas, apenas podendo ser sentidas quando vivenciadas.  Tentarei descreve uma dessas...

O compositor alemão WAGNER é um dos meus prediletos.  Especialmente as peças em coro.  Como parte de um processo de higiene cerebral pós natalina, sai pedalando e ouvindo Wagner no mp3, o que me permito apenas na ciclofaixa móvel!  Tenho uma pequena seleção, inclusive uma ópera chamada TANNHÄUSER.

Nesse vídeo, uma parte da peça chamada de O CORO DOS PEREGRINOS é cantada por um grande coro de Hong Kong.  Atenção então ao que segue o terceiro minuto, quando os peregrinos dão ALELUIA.    


No dia 25 de dezembro, dia de Natal, fui pela ciclofaixa móvel pensando na vida enquanto ouvia minha seleção de Wagner.  Ao chegar a cabeceira da ponte Buarque de Macedo com Praça da República me deparo com esse "Papai Noel" ciclista.  Rapidamente consegui parar e começar a fotografar. 

Crianças de rua o viram de longe. Estavam na Rua do Imperador. Correram atravessando a rua sem nem olhar para ônibus e carros que passavam. Só consegui ver tragédias, que graças a Deus não aconteceu!

O Papai Noel parou na ponte e esperou as crianças.

Cercado por elas, ele começou a distribuir brinquedos NOVOS.  Eram umas 10 crianças, e todas saíram com brinquedos novos nas mãos. 

Impossível não se emocionar com o gesto e a coincidência.  Coincidência?! Será?!

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24 de dezembro de 2013

NÃO TENHA IDÉIAS! ELAS "VAZAM"...


Amigos...

Uma vez li em algum lugar que existe um inconsciente coletivo, um limbo onde as idéias aparecem vindas de todo o lugar, e que algumas pessoas são mais dotadas para percebe-las. Um tal de Jung escreveu muito sobre isso! Weeeellllll... Acabo de me deparar com uma dessas idéias, e esse é o post de hoje!

A propósito de uma questão sobre espelhos retrovisores na página da Bicicletada de Recife no Facebook, comentei a minha crença de que a gente pedalando nas ruas passa a usar algo pouco usado, uma combinação de visão periférica, audição para detalhes e um APP CEREBRAL que avalia e conclui o que vem atrás da gente no tráfego, sua velocidade e possível agressividade, e se isso vai representar um risco para a gente.  Fiquei com essa idéia na cabeça.  Dei então uma pequena pesquisada, sobre a idéia de um BIKE RADAR.  E olha o que encontrei...

 
 Bike Radar by Daniel Smith from Dave Malouf on Vimeo.


Já criado.  E o cara fez tudo com silver tape, arduíno e um tinkerkit!
Jung tá com tudo!...

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15 de dezembro de 2013

COM OS CABELOS AO VENTO!

Cabelos ao vento... não tenho cabelo, mas a careca gostou! kkkk
Foto: daqui...
Amigos...

Hoje fui bem cedo tomar um solzinho lá para bandas de Boa Viagem, via Ciclofaixa móvel... Cheguei na praia antes das 7!  Maravilha.. Olha o roteiro...

Não levei a câmera hoje.  Fui relaxar.

Na volta, já no Marco Zero, resolvi retirar capacete e boné, para sentir o "vento nos cabelos"! kkkkk Muitos acham arriscado pedalar sem capacete.  Muitos pedalam sem capacete.  É certo que se vc pedala à noite, pega grandes e movimentadas avenidas, ou pedala forte e com velocidade, o capacete é uma medida de segurança recomendada. O chato é que é uma falsa segurança. 

Mas como eu saio para aproveitar o dia, o sol, o prazer de pedalar a incríveis 10 km/h DE MÉDIA (pode dar uma olhada nos meus WORKOUTS no MapMyRIde) o certo é que corro um risco mínimo.  Claro que sempre se pode:

1) encontrar um doido;
2 ) ele bebeu muito;
3) ele insistiu em dirigir de volta da festa, achando que a bebedeira passou;
4) ele mora onde passa a ciclofaixa;
5) ele perdeu o controle do carro perto da ciclofaixa;
6)  eu estava na ciclofaixa sem capacete naquele exato momento;
7) e eu não percebi, nem tomei as minhas precauções, e ele me atingiu! 

Se isso acontecer é porque era chegada a minha hora.  Afinal, posso estar parado bem longe dalí, em casa, assistindo TV e ter um infarto.  Só se vai na hora chegada!

Próxima conquista: sair SEM levar capacete.

Quem quiser saber mais sobre o assunto, pode ler esses artigos sobre o assunto CAPACETE OU NÃO nesse link (em inglês).  Tem muita pesquisa feita, muita constatação de que o uso de capacete cria um clima de medo, de confronto, e ao mesmo tempo, oferece uma falsa sensação de proteção que não corresponde a proteção pífia que os capacetes realmente oferecem.  Resumindo, esse clima oferece uma barreira psicológica a expansão da pedalada, e que se não existisse, estimularia mais o uso da bicicleta e com isso traria muito mais benefícios para a saúde da população do que os capacetes trazem ao promover o medo.  Lembro que mais gente pedalando é o objetivo de quem pedala. Quanto mais ciclistas, mais ELEITORES votando em políticos que trabalhem em prol do uso da bicicleta no dia a dia.


E você, já experimentou deixar seus cabelos ao vento?

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10 de dezembro de 2013

BOM DIA... BOA NOITE... OBRIGADO... POR FAVOR... COM LICENÇA...

VOCÊ É CARROCRATA? QUANTAS VEZES DEU UM BOM DIA OU BOA NOITE E AGRADECEU A QUEM ESTÁ TRABALHANDO PARA VOCÊ SE DIVERTIR?

Amigos...

Nascido e criado no Recife, de família classe média média, filho de funcionários públicos de médio escalão, recebi alguns ensinamentos simples como o ato de dar bom dia as pessoas quando as vê pela manhã ou saudar com um boa noite ao sair.  Cresci, mudei, fui para outras paragens, e 20 anos depois volto para encontar uma cidade temerosa, em que as pessoas perderam a civilidade, a educação normal.  Dar bom dia hoje em dia é receber um grunhido de resposta mal humorada.   Com certeza podemos ver a evolução da cidade menor onde as pessoas eram pessoas, amigos, vizinhos, para uma cidade gigante e individualista, onde somos números, ameaças, rótulos.  Somos motoristas, pedestres, motociclistas, ciclistas.  Somos do bem ou almas sebosas.  Somos desconhecidos, anônimos, passantes, populares.  Deixamos de ser pessoas.  Vítimas acuadas pela violência, pelas ações e interesses do poder público, cada vez mais desconectado com a população e com mais sede de elitização: carros maiores, mais vantagens financeiras, mais poder.   As pessoas da cidade se fecharam em torno dos seus, da sua vida, do seu caminho para se proteger.  Quem atravessa, impede ou dificulta o seu caminho, tem de ser avisado com buzinaços sem sentido, ameaças de jogar o carro em cima, vontade de matar alguém o que as vezes termina acontecendo.  Dias de fúria.

Mas nós, PESSOAS QUE PEDALAM, defendemos e queremos a bicicleta no dia a dia. Queremos mais respeito, queremos que nos vejam como somos, pessoas indo para o trabalho que escolheram a bicicleta para isso.  Queremos que o poder público nos considere nos seus planejamentos viários, nas leis que destinam espaço a bicicletários, sinalização, atenção. 

Mas agimos como os motorizados.  Nos escondemos numa impassibilidade, fechados em nosso mundo.  Corremos nas ruas durante a semana ou na ciclofaixa aos domingos, sem se importar se existem outros pedalando.  Metemos o som nas alturas enfiado nos ouvidos, criamos nosso universo particular, e ativamos o modo FODA-SE O MUNDO! Ficamos iguais aos motorizados agindo assim.

E só fazendo uma boa autocrítica, percebemos e também que é possível mudar isso, tirar os fones do ouvido, baixar a velocidade, sorrir, dá bom dia as pessoas que passam, contagia-las com alegria, prazer de pedalar na cidade, tranquilidade.  Viva a cidade mais leve, transforme a vida dos outros com um sorriso.  Agradeça ao pessoal que controla a ciclofaixa móvel, elas trabalham para você.  Somos muito melhores que os carrocratas trancados em seus aquários com vidros escuros e ar condicionado.  Somos a vida da cidade viva.  Somos nós que queremos e podemos mudar o mundo. 

Antes que eles ganhem algo com isso, você é quem vai se sentir recompensado por haver tomado de volta um pouco da civilidade que Recife já teve!  E se todo mundo ajudar, quem sabe não transformamos a cidade com mais amor e menos motor?!

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8 de dezembro de 2013

CICLOFAIXA NOTURNA... FOI 10!

Amigos...

Foi um grande sucesso de público a ciclofaixa móvel NOTURNA DO BEM, ontem 7 de dezembro. Os usuários seguiram para o Centro para dar uma olhada na iluminação natalina. Pena que não está completa ainda, outra inauguração pela metade. Mas pelo menos a árvore de natal e algumas pontes já estão iluminadas... Melhor se a ciclofaixa tivesse contemplado outras regiões.  O PAPI NOEL ROSADO apareceu pedalando, despertando reações ambíguas. Umas crianças adoraram, ainda mais com pirulito grátis. Outras, caíram no choro, nem com pirulito perdiam aquele olhar assustado para aquela coisa esquisita vestida de rosa e com barbas brancas! KKKKK...

O ponto fraco mais uma vez foram os motoristas na região da Rua Amélia e Rosa e Silva. Incapazes de relaxar, buzinavam insistentemente para pressionar os guardas a abrirem a passagem por mais tempo para os carros, mesmo com uma longa fila de ciclistas esperando. Interessante como não entendem que a bicicleta já chegou e vai ficar. Quem anda de carro vai ter de aceitar isso. Não existe mais espaço para cantadas de pneu, altas aceleradas, buzinaços e agonias. A cidade é de todos e vai continuar sendo. E quanto mais cedo entenderem e aceitarem isso, melhor!

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3 de dezembro de 2013

SOBRE ROUBOS E FURTOS

Armazém de bicicletas recuperadas pela Polícia de São Francisco/EUA.
Fonte: SF CHRONICLE

Amigos...

Estava lendo uma matéria interessante sobre o problema de achar o DONO de bicicletas recuperadas pela polícia de São Francisco (aqui o original completo).  Essas bicicletas são recuperadas após serem abandonadas pelos ladrões, pegas em blitzes, etc, e são armazenadas em um galpão.  O problema é que não existe uma forma de encontrar o dono legal delas.   Poucos são os ciclistas que se preocupam em anotar o número de série da bicicleta que acho ser o número do quadro, a única parte numerada que eu saiba!  Além disso, poucos fotografam a bicicleta e só guardam a nota fiscal de compra se for por conta da garantia e se comprar ela já montada.  Acho imprescindível ter a nota e algumas fotos da bicicleta e o número de série guardados.   Ele também cita interessante: o REGISTRO NACIONAL DE BICICLETAS (NBR) , um serviço que por pouco mais de 1 dólar ao ano, mantém um registro de sua bicicleta nos EUA.  Nós por aqui não temos algo assim.  Já vi e comentei algumas iniciativas na Dinamarca e na Holanda, usando chips RFID para marcar as bicicletas gratuitamente.  Com eles, a polícia saberá de quem é a bike bastando usar um equipamento já comum por lá para monitorar os carros, um leitor RFID.  As informações do dono ficam no chip, geralmente escondido no fundo do tubo do canote, e em outro locais de difícil acesso.

Agora vivendo em uma cidade como Recife, onde as "sombras sebosas" estão em todas as esquinas, um chip ou um serviço desses talvez fosse uma perda de tempo, porque nossa polícia não tem nenhum interesse em recuperar bicicletas ou mesmo em ouvir ciclistas.  Basta ver como são tratados os acidentes e os furtos no viaduto Joana Bezerra, um point do ladrões a metros de uma guarita de segurança da SDS.

Assim, melhor mesmo é registrar sua bicicleta com muitas fotos, de todos os detalhes, anotar todos os números que encontrar, levar no padre para benzer, passar no terreiro para deixar umas oferendas para seu orixá de fé, amarrar umas fitinhas, uns santinhos, uns cruxifixos, uma plaquinha do tipo JESUS ESTÁ LHE VENDO (para ver se incute algum remorso na alma sebosa), e usar toda e qualquer outra coisa que crie uma barreira, pelo menos espiritual e psicológica, na sua pedalada!

Vou logo avisando que depois de 20 anos de Salvador/BA, virei CUMPADRE DE OGUM! Ai de quem ousar levar a Trovão Azul! kkk.

Axé, e vamos pedalando!

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1 de dezembro de 2013

COM CHUVA MESMO, FAZER O QUE?




Amigos...

Ultimamente tenho usado a bike nos finais de semana com muito prazer, com ou sem ciclofaixa móvel.  Mas confesso que pedalar na chuva tem de ter muito estômago. Eu sai hoje cedo, estava garoando.  Como pensei em pegar a ciclofaixa, coloquei a 9a Sinfonia de Beethoven no mp3, e fui!   Esperava pegar uma garoinha chata, talvez uma chuvinha aqui ou ali, então não levei o equipamento fotográfico.  Não é nem molhar enquanto pedalo, porque a bolsa tem uma capa e um saco plástico para garantir. Mas é que quando chove, fica difícil pensar em parar em qq lugar para fotografar.  Paciência!  Assim, fui mesmo relaxar e ouvir uma musiquinha, coisa que não faço normalmente no tráfego.  Acontece que São Pedro tinha outros planos, e "ligou a torneira" na Mário Melo.  Resumo, não sobrou nada seco: tênis com um litro d'água dentro, até a cueca molhada.  As coisas elétricas, estava em um saco plástico. O resto,  molhou tudo, olha a foto do material secando!



"TUDO" no varal!
Pedalar na chuva não é ruim, realmente.  Pelo contrário. Mas quem como eu usa óculos, sofre bastante.  Mesmo com um boné e a aba do capacete protegendo, a chuva vai minando a visão aos poucos.  No centro histórico, troquei o óculos, não tinha levado um pano seco dentro do saco plástico, coisa muito útil para os que precisam dos óculos para ver um palmo a frente da roda!  Hoje queria ter comprado aquele casaco que vi na Centauro um ano atrás, amarelo brilhante e (acho!) a prova d'água.  Bem, vamos indo.
O propósito desse passeio era verificar a existência de bicicletários em alguns pontos turísticos.  Ontem outro colega reclamou da falta de um no Museu da Cidade do Recife.  Hoje faço coro, a TORRE MALAKOFF também não tem infra para deixar a bicicleta!  Tem de ficar amarrada no portão, se deixarem ou nos postes na frente.  Mais uma falha!

De resto, vamos pedalando e olhando!

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DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010