22 de setembro de 2014

PARA RESPEITAR, PRECISA PINTAR!



Amigos...

Eu tenho observado que o Recife tem alguns problemas que são causados pela própria prefeitura. Um desses é a falta de respeito dos motoristas com as faixas de pedestres.  Eu sou pedestre, costumo fazer muita coisa andando, academia, supermercado, banco, etc, tenho sorte e moro perto de tudo.  E assim percebo que a PCR não dá o mesmo tratamento as faixas de pedestres de toda a cidade.  Alguns locais, recebem a faixa quando a PCR obedece a lei que obriga depois de recapear ou asfaltar uma nova rua. Mas NUNCA mais aparece ninguém. Não tem manutenção.  Enquanto isso, outras ruas, recebem seguidas mãos de pintura, e estão sempre pintadas.  Não precisa dizer em que bairros estão esses dois casos, porque é lógico.

E com essa carência, muitos motoristas se aproveitam e param em cima das faixas inexistentes ou quase invisíveis, alegando que não viram! Muitos pedestres são agredidos por eles, que jogam o carro por cima, ou se atravessam de forma que o pedestre não tem por onde seguir exceto pelo meio das faixas de rolagem, por exemplo. 

A PCR faz "campanhas educativas" e posta equipamentos eletrônicos automáticos para pegar os infratores, mas divulga o local, alegando que não está "industrializando" as multas! Os locais amplamente divulgados, são evitados ou ali, os motoristas se comportam, até recebem "selinhos de respeito ao pedestre" (ou melhor, respeito a multa!). No resto, mata que pedestre é o alvo!

Ao invés de selinho, que tal a PCR gastar dinheiro com tinta e mais desses guardas eletrônicos, muitos mais, um em cada cruzamento da cidade, e sem divulgar nada!  E multar sim, uma, duas, três vezes... quantas vezes forem necessárias para o sujeito lembrar das aulas da autoescola sobre respeito ao pedestre e ao ciclistas, elos mais fracos da corrente do trânsito!

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13 de setembro de 2014

23 MILHÕES DE VIAGENS COM ZERO MORTES!

BIKE PE - Estação da Praça da Independência, centro do Recife.
Modelo de bicicleta de cruzeiro, com cesta, paralamas e lanterna traseira.  Nas vezes que usei, a bicicleta se mostrou mais dura, pesada, lenta.  Realmente difícil não ve-la de longe. Ponto para o artigo!


Amigos...

Flanando nas minhas fontes, deparei com um artigo na TREEHUGGER analisando um interessante fenômeno no mundo das bicicletas.  O autor se pergunta porque dentre 23 milhões de viagens em bicicletas compartilhadas nos EUA desde 2007, NINGUÉM sofreu algum acidente mortal?!! NINGUÉM!  ZERO!!!!! É um fato registrado, e que chamou a atenção dele e minha, claro!  Bicicletas compartilhadas são os sistemas similares ao nosso BIKE PE, bicicletas que se aluga por um tempo limitado.  A informação é muito interessante e a análise que segue, também.  Ele começa tentando entender as mortes de ciclistas.  Segundo ele, muitas senão a maioria são causadas por erro do motoristas mais que do ciclista e por uma falta de infraestrutura de transporte e desenho urbano. Mas ele se pergunta se com zero mortes nos sistemas compartilhados, se essas bicicletas não seriam mais seguras e analisa então algumas alternativas que podem ser seguidas por todos os ciclistas.

  1. Primeiro que as bicicletas compartilhadas são modelos de cruzeiro, feitas para encorajar as pessoas a pedalar no que ele chama de "passo holandês".   Ou seja, devagar!  Quando se pedala devagar é mais fácil não perder de vista um motorista mais descontrolado e não ser surpreendido por ele. E se mesmo assim não for possível evitar, vc estará a uma velocidade menor, portanto, talvez tenha mais tempo para evitar um dano maior.  Existem várias razões pelo qual os holandeses e dinamarqueses tem muito menos acidentes graves e mortes em bicicleta/per capita que na América, e ainda menos se considerarmos que eles usam muito menos capacetes.  E uma dessas razões nem sempre discutida é o passo no qual esses povos pedalam.
  2. A segunda ideia é a visibilidade. Quanto mais ciclistas nas ruas, menos acidentes ocorrem, porque os motoristas ficam mais alertas e tomam mais cuidado.
  3. A terceira idéia é que os ciclistas se tornam mais cuidadosos ao pedalar em locais que não estão acostumados. O uso de bicicletas compartilhadas nem sempre é na porta de casa ou na vizinhança imediata. Então, sem familiaridade com as ruas, mais cuidadoso ele se torna.
  4. A quarta idéia é que essas bicicletas são pesadas e lentas, não adequadas a quem faz besteira como se soltar feito criança no parque ao pedalar no meio do tráfego!
  5. Um quinto motivo é que as bicicletas desse tipo possuem iluminação ou pelo menos refletores, na frente e atrás, se tornando visíveis. E isso melhora a forma como os motoristas reagem a presença deles.
  6. Mais uma sexta possibilidade é que essas bicicletas exigem algum tipo de cartão de crédito para serem retiradas, o que indica usuários de mais idade e responsabilidade.
  7. E para finalizar, a sétima idéia é que esses sistemas são implantados em bairros de classe média onde o tráfego é mais lento

Todos essas ideias podem ser mais ou menos responsáveis. Considerando a cidade onde pedalamos, a falta de qualidade tanto dos motoristas e da infraestrutura, percebemos que se pudermos pedalar mais devagar, sem pressa, sempre com iluminação e buscando visibilidade, estaremos mimetizando os modelos mais seguros existentes no planeta e quem sabe, evitando passar para o outro plano da existência muito cedo.

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5 de setembro de 2014

NEM TANTO, NEM TÃO POUCO...


TWEED RUN em Londres.  Fonte: TREEHUGGER

Amigos...

Pelo mundo, vemos vários movimentos de estímulo a bicicleta, com variadas motivações.

As NAKED RUN, ou Pedalada Pelada, sugere o mínimo ou nenhuma roupa, como forma de mostrar que o ciclista está desprotegido no tráfego, que sua roupa e nada é a mesma coisa.

As TWEED RUN, um tipo de pedalada com gente vestida como no final do século XIX, por outro lado, exagera no estilo, com homens e mulheres vestidos com elaborados trajes de época, bigodes e penteados em cima, e usando bicicletas estilosas.

As CRITICAL MASS, ou Bicicletadas no Brasil, não têm um código de vestuário, mas se concentram em roupas do dia a dia, bem sobre a ideia de que a bicicleta é um veículo de uso diário, e portanto, não precisa de roupas especiais para seu uso.

Esse último conceito da não necessidade de roupas especiais para o pedal diário tem muitos adeptos. Em alguma medida estão certos, DESDE QUE, se mantenham visíveis.  Em uma estrutura completamente pró-carro, sem segregação, e com a qualidade de nossas vias e de nossa iluminação pública, acredito que uma lanterna piscando, alguns piscas vermelhos na traseira e refletivos sejam sempre necessários.  Seja na mochila, seja na bicicleta, ser visto visto é fundamental para evitar acidentes. 

SEGURANÇA exige atenção de todos.

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DE OLHO NA BIKE



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Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010