29 de novembro de 2014

NÃO É SÓ AQUI...

O touro na loja chinesa...
você é o "prato" no trânsito com muitos "touros" soltos!

Amigos...

Não é só aqui no Recife ou mesmo no Brasil que as campanhas de "educação" no trânsito são pensadas para que pedestres e ciclistas tomem cuidado com os carros. Muitos comentaristas e jornalistas, ao fazerem matérias sobre o assunto perigo nas ruas, jogam para os pedestres e ciclistas o ônus da atenção, do cuidado, e muitas vezes, da culpa por haverem sido atropelados.  O condutor do carro age como o "touro na loja chinesa", guiando ou agindo de forma descuidada.  A situação exige cuidado, mas o responsável agiu de forma brusca, não cuidadosa.  Assim, o verdadeiro responsável pelo problema é mantido de fora da questão, como se fosse um agente independente, que não tivesse culpa, e até mesmo nem existisse como condutor, e que portanto, não teria participação na morte. Quantas vezes não dizemos ou lemos..."O CARRO ATROPELOU...!"  E o motorista onde estava? Em casa ou atrás do volante dele?

Dois exemplos, um na cidade de Colônia, Alemanha e outro na cidade de Frederiksberg, Dinamarca, mostram que a carrocracia está muito arraigada na população mundial.  Até em "Mecas" da mobilidade sustentável, países com alto nível educacional, com alto nível de responsabilidade social, ainda tem administradores carrocratas fazendo coisas assim.   Em Colônia, em nome da segurança, adotam a ridicularização das ações dos pedestres.  Em Frederiksberg, críticas as pessoas distraídas com seus celulares que atravessam sem olhar para os carros. Os links estão em inglês, mas são bem esclarecedores de como a sociedade humana endeusa o carro a ponto de considera-lo AVATAR do motorista, que na hora do aperto, some e transfere a culpa a vítima! 

Lembram o Recife ou não?

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24 de novembro de 2014

CAIXA PRETA PARA CICLISTA...




Amigos...

Este modelo de câmera registra em 170º e em loop contínuo.  Também tem sensores que registram os movimentos do ciclista e dos carros ao redor, sendo portanto, capaz de fornecer mais provas quando um ciclista é bruscamente interrompido no ato prazeiroso de pedalar nas ruas. 

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16 de novembro de 2014

NÃO SOU HARRY PORTER, MAS "DESAPARATEI"...

Pedalando sem capacete, com os "meus 4 fios de cabelo ao vento",
era o próprio CEBOLINHA! KKKK

Amigos...

Não sei se é coincidência ou erro de tradução, mas de qq forma, hoje resolvi que ia fazer meu rolê ciclofotográfico sem os tais APARATOS de segurança, capacete, luvas, etc... DESAPARATEI...Cresci pedalando sem isto, rodava a cidade toda, ninguém falava de usar capacete que aliás não existia, e se existisse, eu não tinha grana para comprar mesmo!  Então, resolvi deixar o capacete e as luvas em casa, e sentir a suave brisa da manhã esticando meus quatro fios de cabelo... qual CEBOLINHA!!! kkk...

Interessante a nossa cultura atual. Claro que não vivemos mais numa cidade provinciana como era o Recife uns 40 anos atrás.  A cidade cresceu e se complicou.  As ruas não são mais planas, sem tantos desníveis, não sei se a qualidade do asfalto baixou ou se foi o excesso de carros (mais provável!).  Mas existem tantos desníveis perto das valas, tantas árvores que não são podadas deixando seus galhos na altura dos olhos dos ciclistas. Falta manutenção, como se a cidade tivesse crescido mas a PCR não tivesse acompanhado este crescimento, e assim, não dá conta mais de mantê-la. Manter uma cidade deste tamanho não é fácil, mas não se entende que outras cidades até maiores conseguem, porque o Recife não.  Enfim, pedalar na ciclofaixa móvel e claro, em todas as ciclovias protegidas, não exige estes equipamentos.  Ainda mais se como eu, você pedalar devagar, "passo holandês" aproveitando a brisa, o sol do verão e trocando gentilezas ao pedalar!   Realmente se a cidade contasse com uma rede de ciclovias e ciclofaixas, e com alguma compreensão dos motoristas e motociclistas, pedalar não exigiria capacete nem luvas. 

Foi um ótimo passeio, com belas fotos para meu calendário 2015, HABITANTES DO CAPIBARIBE.

Vamos pedalando!

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3 de novembro de 2014

BICICLETA COMO VEÍCULO: ESTAMOS EVOLUINDO?

Exemplo de vestuário normal, mas com adaptações úteis a quem vai para o trabalho de bicicleta.
Via WALL STREET JOURNAL.

Amigos...

Costumo pensar que para qualquer coisa só existem dois caminhos: ou vai para cima, ou vai para baixo.  Não existem situações de completa e eterna estabilidade. Pode ser até que pareça que está estável, equilibrado, mas se não cresce apesar do trabalho colocado, está indo para baixo.  Penso isto de empresas, segmentos de mercado e até na vida pessoal.  Algo precisa estar sendo construído, os lucros devem existir e serem crescentes, não porque eu seja capitalista, mas porque com o passar do tempo, o dinheiro, os valores, as coisas que você já tem, estão se desvalorizando, perdendo impacto, presença, decaindo naturalmente. Então se ao final de um período, está tudo na mesma em relação ao começo, todo crescimento apenas compensou a degradação natural do sistema, seja isto um negócio, um segmento de mercado ou sua vida particular.  Ao final do ano, esperamos estar melhores que no começo, parece ser uma lei vital ainda não nominada!

Bem... observo alguns blogs americanos crescerem, se desenvolverem, irem para a frente. Lá, onde a recuperação econômica parece estar andando afinal, a atividade econômica em torno da bicicleta como veículo parece estar avançando, a julgar pelo número de anunciantes, pequenos negócios virando médios, em torno da bicicleta para o dia a dia, das roupas e acessórios para quem pedala como modal de transporte e não apenas esporte. Se você se interessar, pode dar uma passada em alguns na minha lista BLOGS ON BIKE, e  ver a quantidade de anúncios que existem.  Por outro lado, também percebo que como segmento, os blogs tem saído de linha, muitos estão desativando, ficando em standby, talvez sufocados por outras formas de conexão social.  A pensar...  Voltando, o crescimento dos anunciantes e a grande variedade de produtos e serviços para os comutadores mostra um crescimento do segmento de mercado bicicletas como modal.  Por outro lado, depois de um boom no Recife e creio que também em muitas capitais do Brasil, com a bicicleta sendo introduzida como modal via atividade recreativa, com ciclofaixas de lazer dominical, o crescimento e a evolução pararam.  O boom levou ao aparecimento de grande número de negociantes de oportunidade, que enxergaram na bicicleta como lazer uma fonte de lucros rápidos. Claro, que sem esforço ou trabalho, este segmento tende a uma certa estagnação, com a quantidade de bicicletas e acessórios ainda crescente, mas já sem aquela vontade inicial.  Evolução para a bicicleta como modal pode manter e salvar muitos destes novos negócios. 

Recife é uma cidade plana, de temperatura agradável quase todo o ano.  Mesmo em dias muito quentes, com sol a pino, a temperatura sobre o corpo é bem menor pedalando do que dentro de um ônibus comum.  Tem espaço para que o poder público vença o poder das empresas de ônibus através da formalização das rotas de bicicleta. Haddad, prefeito de São Paulo mostrou isto. Aracaju e Sorocaba também investiram nesse modal e só tiveram a ganhar! Resta saber quando os demais prefeitos do país vão deixar de lado os preconceitos e vão peitar a evolução necessária para transformar a bicicleta em um modal sério.

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DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010