21 de abril de 2015

HUMANOS DE BICICLETA NO RECIFE



- Quando foi que você começou a pedalar todo vestido de cor-de-rosa?
- Em 2009, no Corujaqueira.
- E porque rosa?
- Para ver a reação da galera. Para instigar...

Isaac Heleno, conhecido por Rosado, já pedalou semi-esportivamente por quase todo o estado de Pernambuco e várias cidades do Nordeste. Já foi a Petrolina e voltou em uma semana, e mais de uma vez.  Já esteve em Agripina, Fortaleza, Salvador, e para aquecer, vai ali em Bezerros, Gravatá, por aí.  É personagem bem conhecido pelos ciclistas da cidade e pelo seu lema "chutaaaaa"!

ISAAC "ROSADO" HELENO pedala o Recife!

20 de abril de 2015

TAMBÉM ACONTECE POR LÁ, MAS, SQN!

FONTE: TREEHUGGER

Amigos...

Estava passando os olhos por um artigo da Treehugger sobre acidentes envolvendo ciclistas em Londres e Toronto. Como digo, as pessoas de qualquer lugar do mundo são iguais. Elas tem pressa, elas são descuidadas, elas tem filhos pequenos e pais idosos, elas tem vidas como as nossas. E claro, cometem erros como os nossos.  E alguns matam como em qualquer lugar do mundo. A diferença? Lá quem faz isso é punido, preso, paga e sustenta a quem matou ou mutilou! Aqui? Vira piada de mau gosto!

Fiz uma tradução livre e adaptei o texto daqui!
Leiam e ilustrem-se...

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A indústria de construção civil deve assumir a responsabilidade por mortes de ciclistas
Quatro em cinco mortes de ciclistas em Londres foram causados por caminhões basculantes. Uma delas foi Moira Gemmill, uma figura importante da arquitetura e design na cidade.  Importantes arquitetos agora estão lutando para que construtores e arquitetos se esforcem e exijam motoristas treinados e equipamentos de segurança nos caminhões para evitar mortes assim. O motivo? Muitos motoristas são empregados ou donos dos caminhões, e com dívidas, hipotecas, etc, se apressam para fazer mais viagens, se tornando mais descuidados. A polícia sempre esteve ciente, mas só tomam medidas depois das mortes.

Os caminhões de construção são justamente apontados como os piores criminosos. Muito tem sido feito para resolver estas questões, como sinais na parte de trás do veículo para evitar que ciclistas ultrapassagem na esquerda para dentro, sinais de ficar para trás, sinais para comunicar que o veículo faz paradas regulares e assim por diante. No entanto nada desse tipo pode eliminar totalmente o perigo evidente de ter tais veículos nas ruas e avenidas.

Em Toronto, o desrespeito aos ciclistas em locais de construção é chocante. Ciclovias são pátios de estocagem de construção, os ciclistas são empurrados para os corredores de tráfego de alta velocidade, e as estradas são fechadas. Em um caso extremo, cones de sinalização foram fixados no meio de uma grande ciclovia.

Quando há uma morte no canteiro de obras, os responsáveis pela segurança da obra  fecha o canteiro por semanas para a investigação. Mas, quando um caminhão de lixo espreme um ciclista, é apenas um acidente inevitável. Se cada incidente com um veículo de construção fosse tratado como um acidente de construção, com certeza as coisas iriam mudar muito rápido.

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13 de abril de 2015

AÇUDE DO PRATA

Mapa APROXIMADO da rota. Faltam 3,5 km, porque o programa que acompanha fechou inesperadamente no começo do trajeto.  Esse mapa foi feito de memória.

Amigos...


Segui o APS para conhecer o Açude do Prata.  Queria conhecer o açude já tem algum tempo.  O Açude do Prata fica dentro da reserva do Parque de Dois Irmãos, em uma área fechada a visitação. Antes de chegar lá, no entanto, rodamos muito por dentro da Zona Norte do Recife. Não esperava uma ida tão carregada de subidas e descidas, que fizeram os meus 38 km pedalados muito cansativos.  A curiosidade ficava por conhecer o casarão de Branca Dias, junto ao açude.  Mais detalhes sobre a história e as lendas por trás do casarão pode ser encontrado aqui.

No caminho, forte contraste.  Pequenas comunidades sem esgoto ou coleta regular de lixo, convivem com trechos de mata atlântica, remanescentes de natureza quase intocada.   O contraste entre o verde e a vida precária pode ser vista em todo lugar. Retrato do descaso e esquecimento de muitas das comunidades no entorno das grandes cidades do Brasil.

Atenção: as fotos que constam desse post NÃO são de ciclistas como registro do passeio. Recomendo buscar nas páginas do APS para se encontrar.

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HUMANOS DE BICICLETA NO RECIFE


- Quando anos o sr. tem?
- 83.
- E desde quando o sr. pedala?
- Faz uns cinco anos que comecei. Antes eu só andava de carro. Era dono de uma oficina de carros e sempre andava de carro. 
- E agora?
- Vendi tudo, torrei foi dinheiro e comprei uma bicicleta.
- E o sr. precisa tomar algum medicamento?
- Eu tomo um para a pressão, outro para evitar derrames, e coisas para a pele de vez em quando.

Zé Pequeno, como é conhecido pelos amigos da bicicleta, é um ciclista de speed.  Sua bicicleta é sua companheira para todo lugar. Anda todo paramentado e cheio de proteções. Não parece ter mais que 60 com tanta desenvoltura.  Zé Pequeno foi escolhido como primeiro Humano de Bicicleta no Recife.

ZÉ PEQUENO pedala o Recife!

8 de abril de 2015

DE VOLTA AOS TREINOS...



Amigos...

Voltei a pedalar regularmente, pelo menos 4 vezes por semana, sempre de madrugada. Não aguento o nível de ruído que rola nas ruas mais tarde e também não estou podendo. Mas entre 5:30 e 7:00 dá para suportar AINDA. O velho app do MAPMYRIDE foi apagado por acidente numa limpeza do celular, e a versão nova não é compatível com meu smartphone velhoso! Coitado! Então precisei instalar outro app para acompanhar as pedaladas e o único que ainda roda no velho Samsung S2 é o Endomondo, de onde aliás, vem esse mapa ai de cima.

Minha meta é conseguir fazer 20 km em uma hora de pedalada. Quem pedala muito, pode achar isso fácil, mas passei um bom tempo (talvez uns dois anos) só pedalando bem devagar, média de 9 a 11 km/h, usando a bicicleta para ir fotografar a cidade. Segundo, porque a pedalada lenta e com uma relação bem leve, serve para reforçar gradativamente os tendões. Quase uma fisioterapia. Parece que funcionou, porque pedalando mais rápido e correndo, nada de dores no joelho, e os estalos também diminuíram muito. Fisioterapia que presta, leva tempo.

Bem, 20 km/h de velocidade média e nas ruas, exige que uma parte do treino ainda precise ser realizado em velocidade mais alta, talvez em torno de 25 a 30 km/h para compensar os momentos de parada obrigatória, em cruzamentos e saídas de veículos. E claro, manter isso por uma hora ainda é pesado. Mas creio que estou melhorando. A cada dia, a média tem subido. Pouco mais tem! KKK



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DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010