25 de julho de 2016

ESTÁ QUASE LÁ...



Amigos...

Se tem algo que me incomoda em bicicleta, é a quantidade de ítens avulsos e precários que você tem de colocar na bicicleta.  Precários, porque você não tem segurança que vá deixar um ciclocomputador ou uma lanterna na bicicleta, e vai encontra-los quando voltar.  Então ao parar a bicicleta em algum lugar público, literalmente precisa tirar tudo de avulso, tudo de conforto, tudo que não for aparafusado no quadro. E haja mochila para tanta tranqueira. Até as rodas, se for troca-rápida, convém prender na corrente, senão a bicicleta pode estar sem ela quando você voltar. Para vocês terem ideia, até meu cesto que tem um gancho QUICKFIX, tem um cabo de aço com cadeado para evitar que seja furtado.

Ai vi essa bike, a VOLATA, com quase tudo integrado.  Para mim, faltam apenas os paralamas, o bagageiro e o cesto frontal.  Na reportagem da Inhabitat de onde vi essa bike, o jornalista não gostou, achou que era uma "carrogeração" de uma bike, transformação da bike em um carro.  Achou que é um projeto complexo, que não considera que a vida útil de cada peça é diferente, portanto, melhor deixar do tipo "bota-tira-bota". Segundo ele é melhor equipar a bike a medida que precisa.  Eu discordo, porque moro em uma cidade em que uma lanterninha decente custa uns 70 reais, e um pilantrinha afana para comprar drogas por 10 reais!  E eu posso me ver no escuro e sem iluminação por conta disso. Se for tudo embutido, melhor.

Então, estamos chegando lá, essa é a boa notícia.  Chegando em uma bicicleta sem adicionais de importância, onde lanternas, GPS, alarme, campainha, e espero, paralamas, bagageiro e cesto, sejam itens de série, que a gente não precise comprar mais nada!

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15 de julho de 2016

E O PAPEL DO CICLISTA?


DICAS PARA OS CICLISTAS AUMENTAREM SUA SEGURANÇA!Fonte: DAQUI


Amigos...

A gente fala, fala, fala, mete o pau no comportamento dos MONSTRORISTAS, dos taxeiros tresloucados, nos que dirigem ônibus, nos motoqueiros desgovernados e em todos que torram gasolina, poluem o ar e enchem o saco!

Mas a gente não pode deixar de falar do ciclista também.  Não de todos, não daqueles mais responsáveis, que pedalam com prudência. Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, como dizia minha vó. Entenda prudência como cautela em evitar riscos desnecessários, coisa que outro tanto de ciclistas não observa. Particularmente aqueles de baixa renda, só observando. Muitos cometem várias ações de alto risco, na boa, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Vejamos um exemplo, o carro está parado ao lado de um ônibus, portanto, o motorista não pode ver quem vem pela frente do ônibus, cruzando as linhas de tráfego. E de repente, surge na frente do ônibus, um ciclista com 4 garrafões de água na bike (portanto, pesada e menos controlável) executando uma peripécia quase mortal para ele, já que o carro tinha começado a andar e por pouco não o atropela.

Podemos culpar o motorista? Até que ponto é responsabilidade do ciclista evitar essas manobras?

Bem, vivemos uma situação de descontrole de tráfego muito grande, sem que o poder público entenda e atue para de algum modo, favorecer a segurança do ciclista. Não temos ciclovias, as poucas vão do nada a lugar algum ou são turísticas.  Mas ciclistas tem muito, e teria muitos mais se a infraestrutura ajudasse.

Então, a meu ver, o ciclista às vezes age de forma não segura por necessidade não suprida pelo poder público, que considera os carros como donos das ruas e com todos os direitos sobre os demais modais. Se eu tivesse de atribuir culpa, apenas uns 20% seria do ciclista, porque ele poderia ir por trás do ônibus, quando seria mais visível para os demais veículos. O motorista deve sempre dirigir devagar, sem arrancadas, especialmente se está numa situação de falta de visibilidade. Assim, pelo menos os 80% de culpa dele no caso de atropelamento, não vai causar 100% de morte!...

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11 de julho de 2016

"PINTADO" DE VERDE.....

Adianta de "maquiar" de VERDE SUSTENTABILIDADE?

Amigos...

A FENEARTE é uma unanimidade como feira.  Inegável que tem uma variedade enorme de itens de arte e artesanato, que dá para decorar uma casa toda com peças expostas ali.

Este ano, a feira trouxe uma novidade: bikefoods!  Vi vários negócios montados em cima de uma bicicleta.  Pena que muitas são apenas "green washing", quer se vender como antenado, atual, sustentável, mas sai dali com a bike no carro para o próximo destino comercial.  A bike entra como "limpeza esverdeante" do negócio, fazendo de conta que é de verdade.  Negócios de verdade, mas bikes de mentira, com pneus novos estalando de novos e limpíssimos, até com aqueles pinos de borracha, novíssimos.  Ou pneus usados, mas completamente muxos.

Interessante que esse pessoal acha que engana alguém!  Quem entende de bike, não cai nessa. Quem não entende, está pouco se lixando.  Sinceramente, era melhor botar numa barraquinha básica, e assumir logo que não pode passar sem as quatro rodas e a fumacinha da gasolina.  Ficava menos feio.

Essa "faxina esverdeada" tem aparecido em vários negócios. Sob o tema sustentabilidade, fazem de tudo para não mostrar sua face de agressão ao meio-ambiente. Pena, a gente precisava mais da verdade que dessa fantasia ciclística desnecessária!

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DE OLHO NA BIKE



Click nas imagens e veja as fotos ampliadas no PICASA NA WEB!
Ei, QUER SUA FOTO AQUI TAMBÉM? Se tiver bicicleta nela, vale! Mande com uns 800 pixels de largura maior para CONTATO.RL@GMAIL.COM, com marca d'água, nome, email e/ou telefone. Atualizado todo final de semana.
No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010