16 de setembro de 2016

A BICICLETA E A ECONOMIA MUNICIPAL...

Será que algum prefeito já pensou seriamente em quanto podia
economizar implantando uma boa infraestrutura para as bicicletas no Recife?
Será que isso é do interesse deles?

AMIGOS...

"O município dinamarquês de Gladsaxe, a noroeste de Copenhagen focou nas bikes e economizou milhões! A disposição do município para criar uma infra-estrutura cicloviária segura foi uma boa ideia, de acordo com novos cálculos.  Como cidades do mundo inteiro, a cidade de Gladsaxe tem procurado tornar as estradas mais seguras para seus cidadãos. A solução que eles encontraram, é simplesmente tornar as estradas mais amigáveis para as bicicletas. Para fazer isso, a cidade já transformou 94% da sua rede rodoviária para limites razoáveis ​​de velocidade (30 ou 40 km/h) ou implantou  ciclovias segregando o tráfego. Começaram em 1984, quando a meta era fazer ruas mais seguras por meio de métodos para acalmar o tráfego e infra-estrutura de bicicletas, e tem se mostrado que esse está sendo um investimento rentável. Um estudo realizado pelo Grupo de Pesquisa de Tráfego Universidade Aalborg encontrou que os esforços foram recompensados ​​de forma significativa. Até o momento a cidade investiu 24 milhões de euros em acalmar o tráfego e em infra-estrutura ciclável, gerando uma economia de  66 milhões de euros em cuidados diretos com a saúde. O estudo analisou também as lesões devidas ao ciclismo na região, bem como hospitais e pronto-socorro com tratamentos de ciclistas envolvidos em uma colisão com automóvel.   Acontece que colisões de trânsito são muito caras.  As estimativas sugerem que as melhorias na cidade de Gladsaxe resultaram em 4.500 menos colisões de trânsito com lesões, tudo isso enquanto o tráfego de bicicletas aumentou 15 por cento. Cálculos desenvolvidos por Cowi Engineering Consultants para o município sugerem que a despesa pública média por pessoa ferida em um acidente de carro é pouco mais de 17.000 euros. Uma parte significativa deste custo (tratamento hospitalar, cuidados e reabilitação) é coberto pela cidade.  E a bicicleta continua dando lucro.  O estudo constata  que a poupança de saúde no município cresceu para 0,09 euros por quilómetro pedalado. E, com um aumento de 15 por cento no tráfego de bicicletas em Gladsaxe desde 2000, o município pode gabar-se de quase 5 milhões de euros em poupança, dinheiro economizado pelo município."

A parte desse post em itálico é uma tradução da versão em inglês do artigo recente de Søren Astrup para o jornal dinamarquês Politiken.  Extraído daqui.

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Corta para o Recife, onde a Ameciclo analisou e publicou um Índice de Desenvolvimento Cicloviário, o IDECICLO, que esse ano foi de 0,059 (valor máximo = 1).  Apesar dos jornais locais apontarem algumas ciclovias muito boas e outras péssimas como resultado do estudo, o mais importante é que a cidade como um todo tem um índice pífio que descreve com exatidão um sistema desconectado, pobre, mal feito, e totalmente anti-bicicleta.  Isso mostra que para nossos quatro últimos prefeitos, usar o dinheiro público para evitar acidentes e melhorar a saúde do povo (nenhuma das duas coisas é visível ou dá voto) não faz sentido.  Eles preferem continuar fazendo hospitais (obra visível) e mantendo a população mais pobre atrelada a um sistema de saúde desgastado e superlotado (SUS que os prefeitos nem pagam nem usam).  Pense nisso quando for defender os dois candidatos majoritários nas pesquisas: eles já tiveram a chance deles de fazer certo, e não fizeram.

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1 de setembro de 2016

AMSTERDAM, VALE SONHAR...

SONHE...

AMIGOS...

Sonhar ainda é de graça... tenha esperança, até Amsterdam já foi carrocrata!  Mas hoje, está assim... quem sabe um dia, Recife, fica assim!

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DE OLHO NA BIKE



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No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010