27 de janeiro de 2011

PORQUE NÃO PODEMOS CONVIVER?

A rua foi feita para o trânsito de PESSOAS.
Depois vieram os cavalos, carruagens, bicicletas e carros.
Todos têm direito a uma parcela deste espaço PÚBLICO -
Recurso escasso e que pertence a todos!
Amigos...

A vida moderna cria situações e deteriora relações de forma muito significativa. Ciclistas, pedestres, idosos e deficientes travam uma batalha diária por uma pequena parcela do espaço dado e garantido aos carros. Situação que vem degenerando apesar das campanhas de educação baseada em palhaços de rua!  Piada! Os motoristas querem viver o sonho irresponsavelmente vendido a eles junto com o carro: ruas amplas, espaços abertos, velocidades incríveis, doses cavalares de adrenalina.  É o que o faz vivo, é o traz vida para o vazio que levam, de casa para o trabalho todos os dias, sem norte, sem objetivo claro. A vida da grande maioria está acelerada aos pés de seus carros. Um prazer levado ao máximo, algo para faze-lo esquecer o grande vazio que ele não sabe de onde veio, mas que o incomoda demais. A ponto dele procurar prenche-lo de qualquer maneira. Entende-se porque um ciclista na rua, andando a uma fração daquilo que a "poderosa máquina" dele anda, estabelece uma irracionalidade no trato com os demais. Dispara reações de agressividade, disputa territorial, explosões de força motorizada, para mostrar quem tem o poder, quem tem a força.  HI-MEN!   E se o ciclista resolve "desafiar" o espaço, ai a coisa pega.  Irracionalidade dos dois lados só dá em m...!
O ciclista com alguma coisa a mais que cabelo na cabeça, percebe a vida de outra forma. Andando mais devagar e exigindo mais atenção no trânsito, ele vê a cidade e suas transformações, ele vê mais significado na vida, no prazer das coisas mais simples, mais tranquilas. De alguma forma ele parece reviver as cadeiras na calçada, a conversa com os amigos no portão, o pão quente comprado na esquina. Ele revive o prazer de viver as coisas simples da vida junto de outra pessoas que os tempos modernos e suas "latinhas" motorizadas roubaram. Ele pode nem perceber realmente que isto acontece, ter a correta definição bem descrita, a ponto de coloca-la no papel (ou neste blog) como eu a vejo. Mas com certeza, ele sente tudo isto. Pena que os motoristas acelerados não sejam mais capazes de sentir isto. Pena, porque isto nos ajudaria a alcançar uma convivência plena e satisfatória nas ruas de nossas cidades!  Será que existe uma forma de convencermos a eles que a vida é melhor na velocidade dos ciclistas e pedestres?

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DE OLHO NA BIKE



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No aguarde!

Original ROGÉRIO LEITE @ 2010